VISTA Consulting assessora TORRES Benefícios no processo de venda de participação societária para o Fundo Private Equity ACTIS
            Enviado por Marcos Leopoldo, qui, 04/12/2014 - 12:24        
	
Novembro 05/2014
	
    
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
   
	
          
      
Actis investe em corretoras de seguros
- Fonte/Autoria.: Vinícius Pinheiro e Thais Folego | De São Paulo
 
	De olho em oportunidades de consolidação em um mercado que movimentou 
R$ 15 bilhões apenas no ano passado, a gestora de fundos de private 
equity britânica Actis fechou um investimento de US$ 100 milhões (R$ 250
 milhões) na criação de uma holding de corretoras de seguros no país.
 
Batizada de It’s Seg, a companhia será comandada por Thomaz Menezes, 
ex-presidente da SulAmérica e da corretora americana Marsh. O executivo 
também é sócio da holding, formada inicialmente da associação de três 
corretoras: Torres Benefícios, Grupo Raduan e Barela Seguros, cujas 
marcas serão mantidas no mercado.
	Com foco em planos de benefícios para clientes corporativos, incluindo 
seguros saúde e odontológico, as empresas possuem pelo menos duas 
décadas de atuação no mercado. A participação individual dos sócios não 
foi revelada.
	A combinação dos negócios formou uma companhia com R$ 1 bilhão em 
prêmios de seguros intermediados e um total de 400 mil beneficiários. O 
objetivo é dobrar a receita em um período de três anos, segundo Chu 
Kong, sócio e responsável pelo escritório local da Actis.
	Do investimento de US$ 100 milhões, uma parcela foi destinada à compra 
de parte das ações dos sócios das corretoras, que permanecem no negócio,
 agora com participação na holding. A maior parte dos recursos, porém, 
foi alocada na companhia para tocar o projeto de crescimento via 
aquisições, o que permitirá a expansão para outros segmentos, como 
apólices voltadas para pessoas físicas, entre elas de seguro de 
automóveis. A expectativa é que o primeiro negócio seja anunciado “no 
curto prazo”, diz Kong.
	A It’s Seg, que já nasce como uma das dez maiores corretoras de seguros
 do mercado, foi resultado de um projeto de 18 meses, segundo o 
executivo. Com um universo de cerca de 70 mil empresas, trata-se de um 
segmento extremamente fragmentado. “Isso é música para os ouvidos de um 
private equity”, afirma. Segundo a Federação Nacional dos Corretores de 
Seguros (Fenacor), o país tem 27 mil corretores de seguros constituídos 
como pessoa jurídica e outros 53 mil corretores pessoa física.
	O processo de consolidação do setor foi liderado nos últimos anos pela 
Brasil Insurance, holding de corretoras de seguros criada por iniciativa
 da gestora Gulf, que abriu o capital em 2010. A companhia, porém, teve 
seu modelo de negócios questionado pelo mercado depois que apresentou 
grande perda do valor dos ativos e o cancelamento de contratos. Na 
avaliação de analistas, faltou alinhamento entre o interesse de tantos 
sócios. Agora, a empresa passa por um processo de reestruturação. A ação
 da companhia tem uma perda de quase 60% no ano.
	Os executivos da It’s Seg fizeram questão de ressaltar que o seu 
projeto é bem distinto da iniciativa da Brasil Insurance, a começar pelo
 número bem menor de corretoras, o que ajudaria no alinhamento de 
interesses. Outra diferença é que cada sócio entrou com o seu ativo no 
negócio e já recebeu sua participação na holding, sem resultados futuros
 atrelados à performance da sua companhia individualmente dentro do 
grupo, como ocorria no modelo de aquisição da Brasil Insurance. “Todos 
compartilham da mesma geração de resultado”, diz Kong.
	Sobre o cenário macroeconômico, o executivo da Actis disse que, a 
despeito da economia mais fraca, o potencial de crescimento do setor de 
seguros ainda é muito grande. Isso porque esse mercado ainda tem alcance
 pequeno na população do país, o que atraiu a gestora britânica, que 
possui um total de US$ 5 bilhões sob gestão. No país, a Actis detém 
participações em empresas como a rede de ensino superior Cruzeiro do Sul
 e a escola de idiomas CNA, além da corretora XP Investimentos.[2]
	Os fundos de private equity investem em participações em empresas com o
 objetivo de vendê-las com lucro no futuro. No caso da Actis, a 
estratégia de saída considera duas possibilidades: a venda para uma 
grande corretora multinacional ou uma abertura de capital. “Já estamos 
entre as maiores corretoras e planejamos dobrar de tamanho em três anos.
 Vamos ter escala para qualificar a companhia para um IPO em até cinco 
anos”, diz Kong.
Link da reportagem aqui
	------------------------------------------------------------------------------------------------------
	Segs.com.br valoriza o consumidor e corretor de seguros
